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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Há coisas que a gente não procura
Apenas encontra
Quando menos se espera
Onde menos se espera
O que era pra ser “momento”
Passa a ser MomentoS
E instantes mais tarde
A gente para e pensa
E fica feliz.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mais do que um dia para não ser esquecido
É agora a hora de todos
Amanhã não teremos
Nem tempo
Nem vontade
Essas coisas passam rápido
O tempo não volta
A vontade volta em outro tempo
Em outro lugar
Num momento em que talvez
A gente já não é mais o mesmo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

É inútil falar quando ninguém quer ouvir
Deixar a voz solta ao vento
A maioria se perde
De qualquer jeito
O meu maior desafio é ser simples
De qualquer jeito
O jeito é não fazer nada.

sábado, 17 de setembro de 2011

Gospel - Raul Seixas

Por que que o sol nasceu de novo e não amanheceu?
Por que que tanta honestidade no espaço se perdeu?
Por que que Cristo não desceu lá do céu e o veneno só tem gosto de mel?
Por que que a água não matou a sede de quem bebeu?

Por que que eu passo a vida inteira com medo de morrer?
Por que que os sonhos foram feitos pra gente não viver?
Por que que a sala fica sempre arrumada se ela passa o dia inteiro fechada?
Por que que eu tenho caneta e não consigo escrever? (escrever)

Por que que existem as canções e ninguém quer cantar?
Por que que sempre a solidão vem junto com o luar?
Por que que aquele que você quer tão bem já tem sempre ao seu lado outro alguém?
Por que que eu gasto tempo sempre, sempre a perguntar? (perguntar)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Na atualidade
Temos menos do que no passado
O que pode ser definido como velho e novo
É que é a dúvida
Ser moderno é ser vazio?
Ser antigo é preferir a vida lá fora?
Correr o risco de se queimar
Sem se perguntar que consequências
A queimadura traria
Correr o risco de errar
E de não aprender nada com isso
Pode ser um mundo sem sentido
Podem ser pessoas sem sentido
Mas o ponto é saber onde,
O que faz sentido, está
E... se realmente faz sentido
Um monte de frases juntas
Pode não ser um texto
Esse monte de versos
São apenas palavras soltas
Que eu sinto vontade de explicar
Dizendo quase nada.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Detalhe sobre o Tempo

Quase hora de sair
E o tempo não passa
Tempo, que sequer existe,
Mas que não passa
Nos detalhes encontramos o melhor e o pior
São nos detalhes que as coisas se constroem
São nos detalhes que conseguimos destruir tudo
Inclusive o Tempo que temos
Que é tão relativo e tão real
Que é o detalhe dos nossos dias
Tudo e Nada no qual nos encontramos
No qual já fomos
E deixaremos de ser
A hora que passa é detalhe
O Tempo
É Eterno

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Contramão

Estranha sensação de sentimento vago
Sem noção de sensação
De solidão
Estar na contramão no momento certo
E, de certo modo,
Não sentir a diferença entre ser e existir
Entre ter e não ser
E entre o chão e o abismo
Que uma linha imaginária
Nos impõe.
De todas as poucas coisas
Que são muitas
Que são reais
Que nos passam despercebidas
E que são sentidas no vazio do dia a dia.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Somos livres por natureza, nos prendemos por opção.

A gente vive feliz na infância, mas o que nos faz perder a felicidade ao longo do caminho? A frustração. Quando crianças, imaginamos um mundo perfeito e, quando nos damos conta, esse mundo perfeito não existe. Aí vem a frustração, a rotina, o tédio e novamente a frustração.
Mas há um outro fator que nos faz infeliz: pensar demais. Todas as pessoas que pensam não são e nunca serão felizes. Sinto uma agonia terrível por causa disso. Sinto também alívio por causa disso. Se penso, logo existo.
E chego ao ponto: sentenças nos fazem infelizes. Lembro muito bem do dia em que eu estava lendo e, de repente, me deparo com a frase: ‘Estamos condenados à Liberdade, pois a única coisa que podemos fazer é escolher’. Ser livre apertou o coração; descobrir que sou responsável por todos pesa. Quando li essa frase me condenei à liberdade. Antes de eu saber, eu não sentia. Se não sentia, não existia. Se não existia, eu não pensava.
Nós somos livres, mas as sentenças nos prendem.

Os fatos

De fato!
O mundo é estranho
Pelos fatos que o fazem
Os fatos
Criam os humanos
Humanos criativos
Criam outros fatos
Criam o mundo
E há muitos fatos
E há muitos mundos
E parece mesmo
Que andamos em círculos

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Eu vejo e sinto
Se não vejo, ainda assim sinto
E percebo que há sentido
Se é pouco ou demais
Não sei
Não meço
Não me pergunte porque
Só sei que sinto
E sei que há sentido